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Quem escreve não separa sujeito e predicado com vírgula.

Quem escreve não separa sujeito e predicado com vírgula.

Na Estrada do Mar, entre as praias do litoral norte gaúcho, lemos numa sequência de outdoors: (1) Quem faz (2) seguro, (3) preserva. Atenção para o outdoor número dois: “seguro,”. Há uma vírgula depois de “seguro”.

Este é um erro comum: colocar vírgula depois de sujeitos formados pela expressão “Quem + verbo”. Por exemplo, depois de “Quem espera…”, de “Quem madruga…” ou, como no exemplo acima, de “Quem faz seguro…”. Nestes casos, o sujeito não é a apenas o “Quem”. É o “Quem” mais a ação que delimita o sentido deste “quem”.

E, como não há vírgula entre sujeito e predicado, não haverá vírgula entre “Quem espera” e “sempre alcança” ou entre “Quem faz seguro” e “preserva”. O certo é: “Quem espera sempre alcança”, “Quem faz seguro preserva”, “Quem passa na Estrada do Mar vê as placas”.